Apresentação
A decorrer em Luanda, o programa de residências da NESR Art Foundation é aberto a todos os artistas emergentes de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e a selecção é feita pelo Comitê Artístico da Fundação após uma chamada aberta para candidaturas.
A missão das residências é estabelecer um envolvimento mais profundo entre artistas e curadores e criar oportunidades para orientação prática e teórica. Tem o compromisso de facilitar as ligações com a cena social e cultural em Angola, bem como manter fortes conversas entre os residentes e profissionais indernacionais das artes.
O programa de Residências acolhe 6 artistas por ano, em 3 sessões de 10 semanas (cada), com 2 artistas de cada vez. Os residentes recebem um estúdio e espaço de convivência totalmente mobiliados, bem como uma bolsa de apoio de subsistência e uma bolsa de produção.
Open Call
Candidaturas encerradas.
Detalhes
Residentes
Whitney Ernest Whitney Ernest
Residência: June - August, 2025
A arte e o jornalismo há muito tempo documentam a experiência humana — mas, geralmente, de forma separada. No entanto, as obras de Whitney combinam essas duas linguagens ao utilizar rabiscos como uma iconografia pessoal para registar acontecimentos atuais, inspirando-se em alguns princípios da arte de dados.
Autodidata por natureza, Whitney desenvolveu o seu próprio estilo e linguagem visual através da experimentação constante, da prática e do estudo dos grandes mestres da arte. Criar como forma de diário visual — um formato que combinou naturalmente com o seu gosto por canetas, marcadores e tintas acrílicas — tornou-se a sua maneira de documentar a história de amanhã em tempo real.
Raul Jorge Gourgel Raul Jorge Gourgel
Residência: June - August, 2025
Raul Jorge Gourgel (n. 1999) é artista e pesquisadore multidisciplinar angolane
correntemente baseade em Cape Town.
Focando na história moderna angolana e em
eventos correntes, a sua prática está direcionada em dissecar a construção da nação e como
a mesma informa ontologias e epistemologias colectivizadas.
Cassi Namoda Cassi Namoda
Residência: April, 2025
No âmbito do nosso novo Programa Público a artista Cassi Namoda foi convidada a integrar o programa de residências da NESR Foundation em Luanda, no próximo mês de Abril. Namoda é uma artista, cujo trabalho conecta experiências pessoais com o história, e é também influenciada pela sua criação nómada, tendo vivido em vários países.
Nascida em Maputo, Moçambique, Cassi Namoda estudou inicialmente cinema, e a sua abordagem à pintura reflete um forte envolvimento com estruturas narrativas, personagens imaginadas e referências arquivísticas.
Resem Verkron Resem Verkron
Residência: March - May, 2025
Nascido em Luanda, Angola, em 1999, Resem Verkron é um artista visual e cineasta que articula sua prática criativa em torno do conceito de "Futurismo Emocional". Esse movimento, que ele molda como um campo de experimentação pessoal, busca explorar as conexões entre emoções humanas, identidade cultural africana e narrativas visuais contemporâneas. Sua trajetória artística teve início em 2015, quando ingressou no Coletivo Verkron e iniciou uma jornada mística em busca das "partículas do todo", um caminho espiritual que influenciou profundamente seu trabalho.
Começando pelo graffiti e transitando para a fotografia em 2017, Resem passou a explorar diferentes linguagens visuais, expandindo seu repertório para o cinema experimental, música eletrônica e instalações audiovisuais. Suas obras frequentemente combinam a estética visual vibrante e o som, criando experiências imersivas que refletem a complexidade emocional e social da Angola contemporânea.
Kwame Souse Kwame Souse
Residência: March - May, 2025
Kwame Sousa descobriu o seu gosto pela arte desde cedo, começando a desenhar de forma autodidata. Ele faz parte da terceira geração de artistas de São Tomé e Príncipe e é amplamente considerado uma das figuras mais influentes das artes no país.
Após construir grande parte da sua carreira e alcançar reconhecimento internacional, Kwame decidiu regressar à sua terra natal para fundar uma escola de arte.
Em 2017, num terreno ao lado da casa do seu pai, criou o Ateliê M, a primeira e única Escola de Artes Visuais atualmente em funcionamento em São Tomé e Príncipe. Esta escola tornou-se o berço de um novo movimento cultural e artístico no país, formando artistas com uma visão global, mas profundamente ligados às suas raízes locais, algo que se reflete de forma expressiva nos seus trabalhos.
Ao longo da sua trajetória artística, Kwame tem demonstrado um forte interesse na pesquisa dos processos de independência colonial e no desenvolvimento contínuo da identidade africana.
Irad Irad
Residência: September - November, 2024
Irad nasceu na Alemanha e vive há 22 anos em Angola. Faz parte do coletivo Verkron desde 2011. Explora o afro-futurismo, neo-muralismo e pintura a óleo, para lá dos aspetos estéticos. A sua arte interessa-se por práticas místicas africanas, negritude, feminismo negro e espiritualidade, resgatando o poder feminino angolano e promovendo transformação e empoderamento.
Luís M.S.Santos Luís M.S.Santos
Residência: September - November, 2024
Luis M. S. Santos (1993) é um escultor moçambicano formado em escultura em 2016 pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal. O artista participou em diversas exposições internacionais em Moçambique, África do Sul e Portugal. Ganhou diversos prémios.
Michel Onésio Michel Onésio
Residência: April - June, 2024
Michel Onésio procura transcender as formas de arte tradicionais, utilizando a sua abordagem multidisciplinar para evocar sentimentos profundos que vão além da pincelada. Imerso na serenidade, ele se conecta profundamente com sua tela, explorando todas as suas facetas.
Influenciado pela sua educação rural, os tons naturais permeiam o seu trabalho, à medida que combina pintura, escultura e instalação para concretizar as suas visões, convidando os espectadores a um reino onde o tempo cessa e apenas a essência da criação permanece.
Flávio Cardoso Flávio Cardoso
Residência: April - June, 2024
Flávio Cardoso incorpora no seu trabalho tecnologia, arquitetura e história em sua arte, utilizando fotografia e instalações para explorar a essência da humanidade.
O seu trabalho é minimalista mas repleto de símbolos, emprega metaforicamente objetos e figuras para questionar a influência humana nos ambientes, criando narrativas por meio de séries ou criações singulares.
Irene A'mosi Irene A'mosi
Residência: September - December, 2023
Irene A’mosi é uma artista multidisciplinar que se identifica como narradora de hábitos e costumes da sua geração. Cineasta, poetisa, artista de voz, atriz, é tudo o que se permite ser. Trabalha essencialmente com instalações audiovisuais, performance e poesia.
Filomena Mairosse Filomena Mairosse
Residência: September - December, 2023
Filomena Mairosse vive em Maputo. Artista interdisciplinar, trabalhando com fotografia, escrita, vídeo e colagem. Explora temas à sua volta reimaginando realidades, pertença, consumo, interdependência e natureza.
Sofia Yala Sofia Yala
Residência: May - July,2023
A obra de Sofia Yala transparece um calmo senso de urgência em apresentar material de arquivo combinado com episódios de emancipação.
A arte de Sofia trás consigo histórias em diferente tempos, texturas e camadas. Considera a (des)construção do seu próprio corpo e identidade, em busca de formas futurísticas de enquadramento.
O processo de produção do seu trabalho baseia-se na fotografia no entanto, Sofia gosta de apresentá-lo juntamente com outras composições e formatos.
Carina Ubisse Capitine Carina Ubisse Capitine
Residência: May - July, 2023
A artista moçambicana e queer Carina Capitine acredita no poder da arte para dar voz às realidades das comunidades marginalizadas.
Ela manifesta o carácter sáfico da sua arte no uso do corpo, natureza e sensualidade, para retratar a sua interação com a energia feminina.
Através da combinação entre cerâmica artesanal, escrita e recortes audiovisuais, Carina encontra um veículo para a autorreflexão e expressão e ela explora o uso da arte como ferramenta de comunicação para a mudança social.
Malebona Maphutse Malebona Maphutse
Residência: January - March, 2023
Malebona Maphutse, artista convidada através de uma parceria com a galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, vive e trabalha em Joanesburgo, e procura construir narrativas históricas através da sua extensa e abrangente produção artística - que inclui linogravura e digigrafia, pintura sobre tela, desenho, instalações escultóricas e video art.
As suas instalações e colagens digitais apropriam-se da linguagem visual dos panfletos de rua, explorando de forma mordaz a dívida histórica resultante de uma opressão sistémica. De modo a compreender a política do espaço, através do seu trabalho procura indagar de que forma os corpos encontram o espaço, transcendendo a ideia da mera existência.
Hélio Buite Hélio Buite
Residência: January - March, 2023
A prática de Hélio Buite aprofunda-se em diferentes disciplinas, como fotografia, vídeo, instalação, áudio e documentação.
Interessa-se pelo neocolonialismo ao analisar o percurso percorrido por Angola, desde o colonialismo, a independência, a guerra civil e a crise económica que o país atravessa.
Hélio acredita num futuro de autossuficiência e de direitos humanos que se praticam, e não só escritos. Uma realidade que parece utópica no contexto atual.
Adriano Cangombe Adriano Cangombe
Residência: September - November, 2022
A prática artística de Adriano Cangombe concentra-se em dar um novo significado a determinados aspetos, fatos e acontecimentos que marcaram a história angolana no contexto da guerra civil. O seu trabalho é fundamentalmente centrado na construção da memória coletiva e do arquivo que sustenta sua narrativa, resultando na experimentação de diferentes técnicas e materiais.
Rui Magalhães Rui Magalhães
Residência: September - November, 2022
Rui Magalhães é um fotógrafo que captura lugares comuns com uma intensidade detalhada e um olhar atento às expressões, atitudes e posturas que expõem mecanismos de visibilidade e opacidade, mobilidade e permanência, resistência e sobrevivência em uma cidade construída sobre eventualidades económicas.
Estudando-nos e estudando as ocupações dos espaços, a sua prática é um misto de arquivo crítico da história arquitetónica recente de Luanda e da arqueologia urbana, documentando as relações inoperáveis da cidade.
Benigno Mangovo Benigno Mangovo
Residência: May - June, 2022
A obra de Benigno é, essencialmente, uma representação metafórica de experiências pessoais e diversas características que compõem a experiência humana, como relações interpessoais, medo, morte, solidão, memória, amor e sonhos.
Eltina Gaspar Eltina Gaspar
Residência: May - June, 2022
Eltina Gaspar utiliza a fotografia como uma ferramenta de comunicação, expressando-se através dela. O seu trabalho foca-se sob direitos humanos, protestos sociais.
Através das suas imagens narra, o contexto social, político e económico do seu país e do mundo.
Osvaldo Ferreira Osvaldo Ferreira
Residência: November - December, 2021
Osvaldo Ferreira explora a relação entre gerações no quotidiano social de Angola.
Pamina Sebastião Pamina Sebastião
Residência: November - December, 2021
Pamina Sebastião é uma artista e ativista cuja prática se centra no género e na sexualidade, bem como na (des)construção do corpo como parte do processo de descolonização.
Open Call
Whitney Ernest
Residência: June - August, 2025: June - August, 2025
A arte e o jornalismo há muito tempo documentam a experiência humana — mas, geralmente, de forma separada. No entanto, as obras de Whitney combinam essas duas linguagens ao utilizar rabiscos como uma iconografia pessoal para registar acontecimentos atuais, inspirando-se em alguns princípios da arte de dados.
Autodidata por natureza, Whitney desenvolveu o seu próprio estilo e linguagem visual através da experimentação constante, da prática e do estudo dos grandes mestres da arte. Criar como forma de diário visual — um formato que combinou naturalmente com o seu gosto por canetas, marcadores e tintas acrílicas — tornou-se a sua maneira de documentar a história de amanhã em tempo real.
Raul Jorge Gourgel
Residência: June - August, 2025: June - August, 2025
Raul Jorge Gourgel (n. 1999) é artista e pesquisadore multidisciplinar angolane
correntemente baseade em Cape Town.
Focando na história moderna angolana e em
eventos correntes, a sua prática está direcionada em dissecar a construção da nação e como
a mesma informa ontologias e epistemologias colectivizadas.
Cassi Namoda
Residência: April, 2025: April, 2025
No âmbito do nosso novo Programa Público a artista Cassi Namoda foi convidada a integrar o programa de residências da NESR Foundation em Luanda, no próximo mês de Abril. Namoda é uma artista, cujo trabalho conecta experiências pessoais com o história, e é também influenciada pela sua criação nómada, tendo vivido em vários países.
Nascida em Maputo, Moçambique, Cassi Namoda estudou inicialmente cinema, e a sua abordagem à pintura reflete um forte envolvimento com estruturas narrativas, personagens imaginadas e referências arquivísticas.
Resem Verkron
Residência: March - May, 2025: March - May, 2025
Nascido em Luanda, Angola, em 1999, Resem Verkron é um artista visual e cineasta que articula sua prática criativa em torno do conceito de "Futurismo Emocional". Esse movimento, que ele molda como um campo de experimentação pessoal, busca explorar as conexões entre emoções humanas, identidade cultural africana e narrativas visuais contemporâneas. Sua trajetória artística teve início em 2015, quando ingressou no Coletivo Verkron e iniciou uma jornada mística em busca das "partículas do todo", um caminho espiritual que influenciou profundamente seu trabalho.
Começando pelo graffiti e transitando para a fotografia em 2017, Resem passou a explorar diferentes linguagens visuais, expandindo seu repertório para o cinema experimental, música eletrônica e instalações audiovisuais. Suas obras frequentemente combinam a estética visual vibrante e o som, criando experiências imersivas que refletem a complexidade emocional e social da Angola contemporânea.
Kwame Souse
Residência: March - May, 2025: March - May, 2025
Kwame Sousa descobriu o seu gosto pela arte desde cedo, começando a desenhar de forma autodidata. Ele faz parte da terceira geração de artistas de São Tomé e Príncipe e é amplamente considerado uma das figuras mais influentes das artes no país.
Após construir grande parte da sua carreira e alcançar reconhecimento internacional, Kwame decidiu regressar à sua terra natal para fundar uma escola de arte.
Em 2017, num terreno ao lado da casa do seu pai, criou o Ateliê M, a primeira e única Escola de Artes Visuais atualmente em funcionamento em São Tomé e Príncipe. Esta escola tornou-se o berço de um novo movimento cultural e artístico no país, formando artistas com uma visão global, mas profundamente ligados às suas raízes locais, algo que se reflete de forma expressiva nos seus trabalhos.
Ao longo da sua trajetória artística, Kwame tem demonstrado um forte interesse na pesquisa dos processos de independência colonial e no desenvolvimento contínuo da identidade africana.
Irad
Residência: September - November, 2024 : September - November, 2024
Irad nasceu na Alemanha e vive há 22 anos em Angola. Faz parte do coletivo Verkron desde 2011. Explora o afro-futurismo, neo-muralismo e pintura a óleo, para lá dos aspetos estéticos. A sua arte interessa-se por práticas místicas africanas, negritude, feminismo negro e espiritualidade, resgatando o poder feminino angolano e promovendo transformação e empoderamento.
Luís M.S.Santos
Residência: September - November, 2024: September - November, 2024
Luis M. S. Santos (1993) é um escultor moçambicano formado em escultura em 2016 pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal. O artista participou em diversas exposições internacionais em Moçambique, África do Sul e Portugal. Ganhou diversos prémios.
Michel Onésio
Residência: April - June, 2024: April - June, 2024
Michel Onésio procura transcender as formas de arte tradicionais, utilizando a sua abordagem multidisciplinar para evocar sentimentos profundos que vão além da pincelada. Imerso na serenidade, ele se conecta profundamente com sua tela, explorando todas as suas facetas.
Influenciado pela sua educação rural, os tons naturais permeiam o seu trabalho, à medida que combina pintura, escultura e instalação para concretizar as suas visões, convidando os espectadores a um reino onde o tempo cessa e apenas a essência da criação permanece.
Flávio Cardoso
Residência: April - June, 2024: April - June, 2024
Flávio Cardoso incorpora no seu trabalho tecnologia, arquitetura e história em sua arte, utilizando fotografia e instalações para explorar a essência da humanidade.
O seu trabalho é minimalista mas repleto de símbolos, emprega metaforicamente objetos e figuras para questionar a influência humana nos ambientes, criando narrativas por meio de séries ou criações singulares.
Irene A'mosi
Residência: September - December, 2023: September - December, 2023
Irene A’mosi é uma artista multidisciplinar que se identifica como narradora de hábitos e costumes da sua geração. Cineasta, poetisa, artista de voz, atriz, é tudo o que se permite ser. Trabalha essencialmente com instalações audiovisuais, performance e poesia.
Filomena Mairosse
Residência: September - December, 2023: September - December, 2023
Filomena Mairosse vive em Maputo. Artista interdisciplinar, trabalhando com fotografia, escrita, vídeo e colagem. Explora temas à sua volta reimaginando realidades, pertença, consumo, interdependência e natureza.
Sofia Yala
Residência: May - July,2023: May - July,2023
A obra de Sofia Yala transparece um calmo senso de urgência em apresentar material de arquivo combinado com episódios de emancipação.
A arte de Sofia trás consigo histórias em diferente tempos, texturas e camadas. Considera a (des)construção do seu próprio corpo e identidade, em busca de formas futurísticas de enquadramento.
O processo de produção do seu trabalho baseia-se na fotografia no entanto, Sofia gosta de apresentá-lo juntamente com outras composições e formatos.
Carina Ubisse Capitine
Residência: May - July, 2023: May - July, 2023
A artista moçambicana e queer Carina Capitine acredita no poder da arte para dar voz às realidades das comunidades marginalizadas.
Ela manifesta o carácter sáfico da sua arte no uso do corpo, natureza e sensualidade, para retratar a sua interação com a energia feminina.
Através da combinação entre cerâmica artesanal, escrita e recortes audiovisuais, Carina encontra um veículo para a autorreflexão e expressão e ela explora o uso da arte como ferramenta de comunicação para a mudança social.
Malebona Maphutse
Residência: January - March, 2023: January - March, 2023
Malebona Maphutse, artista convidada através de uma parceria com a galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, vive e trabalha em Joanesburgo, e procura construir narrativas históricas através da sua extensa e abrangente produção artística - que inclui linogravura e digigrafia, pintura sobre tela, desenho, instalações escultóricas e video art.
As suas instalações e colagens digitais apropriam-se da linguagem visual dos panfletos de rua, explorando de forma mordaz a dívida histórica resultante de uma opressão sistémica. De modo a compreender a política do espaço, através do seu trabalho procura indagar de que forma os corpos encontram o espaço, transcendendo a ideia da mera existência.
Hélio Buite
Residência: January - March, 2023: January - March, 2023
A prática de Hélio Buite aprofunda-se em diferentes disciplinas, como fotografia, vídeo, instalação, áudio e documentação.
Interessa-se pelo neocolonialismo ao analisar o percurso percorrido por Angola, desde o colonialismo, a independência, a guerra civil e a crise económica que o país atravessa.
Hélio acredita num futuro de autossuficiência e de direitos humanos que se praticam, e não só escritos. Uma realidade que parece utópica no contexto atual.
Adriano Cangombe
Residência: September - November, 2022: September - November, 2022
A prática artística de Adriano Cangombe concentra-se em dar um novo significado a determinados aspetos, fatos e acontecimentos que marcaram a história angolana no contexto da guerra civil. O seu trabalho é fundamentalmente centrado na construção da memória coletiva e do arquivo que sustenta sua narrativa, resultando na experimentação de diferentes técnicas e materiais.
Rui Magalhães
Residência: September - November, 2022: September - November, 2022
Rui Magalhães é um fotógrafo que captura lugares comuns com uma intensidade detalhada e um olhar atento às expressões, atitudes e posturas que expõem mecanismos de visibilidade e opacidade, mobilidade e permanência, resistência e sobrevivência em uma cidade construída sobre eventualidades económicas.
Estudando-nos e estudando as ocupações dos espaços, a sua prática é um misto de arquivo crítico da história arquitetónica recente de Luanda e da arqueologia urbana, documentando as relações inoperáveis da cidade.
Benigno Mangovo
Residência: May - June, 2022: May - June, 2022
A obra de Benigno é, essencialmente, uma representação metafórica de experiências pessoais e diversas características que compõem a experiência humana, como relações interpessoais, medo, morte, solidão, memória, amor e sonhos.
Eltina Gaspar
Residência: May - June, 2022: May - June, 2022
Eltina Gaspar utiliza a fotografia como uma ferramenta de comunicação, expressando-se através dela. O seu trabalho foca-se sob direitos humanos, protestos sociais.
Através das suas imagens narra, o contexto social, político e económico do seu país e do mundo.
Osvaldo Ferreira
Residência: November - December, 2021: November - December, 2021
Osvaldo Ferreira explora a relação entre gerações no quotidiano social de Angola.
Pamina Sebastião
Residência: November - December, 2021: November - December, 2021
Pamina Sebastião é uma artista e ativista cuja prática se centra no género e na sexualidade, bem como na (des)construção do corpo como parte do processo de descolonização.
Apresentação
Constituindo um conjunto significativo e inédito de obras de arte que mostram a vitalidade e diversidade de Angola, a coleção visa contextualizar essas obras dentro de práticas mais amplas em África e na sua diáspora.
A Fundação facilita a circulação de obras em todo o mundo com um programa ativo de empréstimo de seu acervo.
Artistas
Aïda Muluneh Aïda Muluneh
Residência:
Nascida em Addis Abeba em 1974, Muluneh formou-se na Howard University em Washington D.C com
licenciada pelo Departamento de Comunicação com especialização em Cinema.
Suas fotografias foram amplamente publicadas e podem ser encontradas nas coleções permanentes da
Museu de Arte Moderna (MoMA), Museu Nacional de Arte Africana do Smithsonian, Hood
Museu, Museu de Arte RISD e Museu de Arte Bíblica nos Estados Unidos.
António Ole António Ole
Residência:
António Ole (n.1951) é uma das principais figuras da história dos desenvolvimentos artísticos em Angola e uma das mais ativas no panorama internacional da arte contemporânea entre os artistas africanos de língua portuguesa. O seu rico e diversificado universo visual está ligado à vívida intersecção da observação direta, da memória histórica, de referências de longo alcance e de questões contemporâneas prementes como a pobreza, a desigualdade, a migração, a corrupção e o desenvolvimento insustentável.
Benigno Mangovo Benigno Mangovo
Residência:
O trabalho de Benigno é uma representação metafórica de experiências pessoais e diversas características que compõem a experiência humana, como, relações interpessoais, medo, morte, solidão, memória, amor e sonhos.
Cassi Namoda Cassi Namoda
Residência:
Cassi Namoda (n. 1988) é uma pintora cujo trabalho transfigura as mitologias culturais e narrativas históricas da vida na África pós-colonial, especialmente aquelas da terra natal da artista, Moçambique. As pinturas de Namoda são altamente elusivas, recorrendo a influências literárias, cinematográficas e arquitetónicas que capturam a amplitude do seu ponto de vista luso-africano específico.
Esther Mahlangu Esther Mahlangu
Residência:
Esther Mahlangu faz parte da comunidade Ndebele na região de Gauteng, localizada ao norte de Pretória. Esther Mahlangu é uma importante defensora dessa tradição. Desenha à mão, sem primeiro medir ou fazer um esboço, usando tintas vinílicas luminosas e de alto contraste, que conferem cores e padrões extraordinários aos seus murais. Embora à primeira vista sejam puramente abstratas, suas composições são construídas sobre um sistema inventivo de sinais e símbolos. Mahlangu é o primeiro artista Ndebele a transpor pinturas de murais para telas e a convenções de sua obra para uma escala maior.
Felix Shumba Felix Shumba
Residência:
Felix Shumba é um artista multidisciplinar cuja prática abrange desenho, pintura,
vídeo, texto e instalação. Seu trabalho tenta desconstruir espaços (reais ou
imaginários) – que ele descreve como Fold Fields Space (FFS). Estes são locais
geralmente caracterizados e assombrados pela morte, trauma, tensão,
contenção, terror psíquico, danos ecológicos e utilização das forças armadas
como aparelho de controlo.
Gio Swaby Gio Swaby
Residência:
“O meu trabalho é em torno da exploração da identidade, mais especificamente, sobre as interseções da negritude e feminilidade. Interessa-me as maneiras sobre as quais essa identidade física pode servir como uma força positiva de conexão e proximidade, enquanto que se examina a relação imposta com a alteridade ao mesmo tempo.”
Helena Uambembe Helena Uambembe
Residência:
Helena Uambembe é uma artista angola-sul-africana cuja obra interroga a relação diádica entre o político (política mundial) e o doméstico (política pessoal). Extraindo da história pessoal e familiar, Uambembe mapeia o espaço ideológico e íntimo criado pelos laços históricos e coloniais entre a história angolana, da África Austral e global.
Joana Choumali Joana Choumali
Residência:
Nascida em 1974, Choumali é uma artista visual/fotógrafa baseada em Abidjan, Costa do Marfim. Trabalha principalmente em retratos conceituais, técnica mista e fotografia documental. Grande parte de seu trabalho centra-se em África e no que ela, como africana, aprende sobre as inúmeras culturas ao seu redor.
Jeremy Demester Jeremy Demester
Residência:
Kiluanji Kia Henda Kiluanji Kia Henda
Residência:
Nascido em 1979, em Luanda (Angola), Kiluanji Kia Henda é um artista multidisciplinar que usa o humor e a narrativa visual para examinar a história colonial de Angola e propor novas possibilidades para o futuro. O seu trabalho foi apresentado na Bienal de Veneza, Bienal de São Paulo e Bienal de Gwangju, e sua série fotográfica Rusty Mirage (The City Skyline) (2013) foi adquirida pela Tate Modern em 2019.
Malebona Maphutse Malebona Maphutse
Residência:
Malebona Maphutse é uma artista visual baseada em Joanesburgo. Licenciou-se em Belas Artes na Universidade de Witwatersrand e frequenta o mestrado em Cinema na New York Film Academy. No seu corpo de trabalho, desafia as narrativas históricas através de meios heterogéneos, particularmente a pintura, a instalação, a impressão em linogravura e digital, assim como o videoarte.
Misheck Masamvu Misheck Masamvu
Residência:
Misheck Masamvu (n. 1980, Zimbábue) é amplamente considerado uma das figuras principais da escola de pintura de Harare. Formado na Alemanha, Masamvu continua a viver e trabalhar no Zimbábue, o que oferece uma rica inspiração para a sua pintura gestual. Oscilando entre o abstrato e o figurativo, Masamvu utiliza o ato de pintar para (re)pensar, (re)trabalhar e (re)imaginar o mundo e o nosso lugar dentro dele.
Mónica de Miranda Mónica de Miranda
Residência:
Nascida em 1976, Mónica de Miranda é uma artista portuguesa, que vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Mónica é artista e investigadora. Nascida no Porto (Portugal) de pais angolanos, ela descreve-se como uma artista que trabalha na diáspora. O Seu trabalho é baseado em temas de arqueologia urbana e geografias pessoais.
Osvaldo Ferreira Osvaldo Ferreira
Residência:
Osvaldo Ferreira (n. 1980, Angola), explora temáticas relacionadas com o quotidiano da sociedade angolana, evidenciando uma continuidade / descontinuidade intergeracional no que diz respeito às vivências sociais. Constituída maioritariamente por pintura, a sua obra integra frequentemente elementos cromáticos e materiais que remetem para a tradição têxtil africana de cores exuberantes.
René Tavares René Tavares
Residência:
René Tavares (n. 1983 em São Tomé e Príncipe) traduz em pintura e desenho, através de traços, linhas e manchas, uma síntese
pessoal da sua própria identidade - sempre em processo “inacabado” - posicionando-se em
constante movimento entre referências passadas e presentes.
Simphiwe Mbunyuza Simphiwe Mbunyuza
Residência:
Sofia Yala Sofia Yala
Residência:
A prática de Sofia Yala é uma exploração de material de arquivo e uma meditação sobre processos de produção de imagem, um processo constante de transformação. Nas palavras do artista, (é) "um esforço que nunca está completo". Trabalhando principalmente com fotografia e processos experimentais de produção de imagens como cianotipia, linguagem e som, o trabalho de Yala reflete as complexidades da identidade como um corpo diaspórico.
Yinka Shonibare Yinka Shonibare
Residência:
Através sua prática colorida e em diverentes materiais, Yinka Shonibare considera para o seu trabalho questões de pós-colonialismo e globalização e frequentemente faz referência ao distintivo tecido batik comum na Nigéria.
"The African Library" é uma comemoração da luta pela independência nas antigas colônias europeias em todo o continente africano e celebra as conquistas feitas pelos africanos desde a libertação.
Ymane Chabi-Gara Ymane Chabi-Gara
Residência:
Ymane Chabi-Gara é uma pintora francêsa nascida em 1986. Vive e trabalha em Montreuil.
O isolamento, a solidão, o corpo em relação ao mundo e à condição de ser social são os temas principais das pinturas de Ymane Chabi-Gara. Representam indivíduos, sozinhos ou em pequenos grupos, em universos e situações que espelham a sua interioridade.
Espaços domésticos e terrenos baldios industriais servem de suporte à narrativa, guiada por impressões formais e coloridas. A princípio, um desenho bem detalhado determina a estrutura da composição. Então a experiência da pintura, por si só, abre possibilidades sensíveis e pictóricas.
Yto Barrada Yto Barrada
Residência:
Baya Baya
Residência:
Baya Mahieddine, nascida Fatma Haddad em 1931, em Bordj El Kiffan, na Argélia, foi uma artista autodidata conhecida pelas suas pinturas vibrantes e oníricas. Órfã desde muito nova, foi criada pela avó e mais tarde apoiada por Marguerite Caminat, uma colecionadora de arte francesa que reconheceu o seu talento.
Com apenas 16 anos, Baya realizou a sua primeira exposição individual em Paris, em 1947, recebendo elogios de figuras como André Breton e Pablo Picasso. O seu trabalho, marcado por cores intensas e representações fantásticas de mulheres, plantas e animais, reflete tanto o imaginário pessoal como a herança cultural argelina.
Após uma pausa de cerca de dez anos dedicada à vida familiar, retomou a pintura nos anos 1960. Continuou a produzir e expor até à sua morte, em Blida, em 1998, deixando um legado que continua a inspirar artistas contemporâneos.
Clémence Gbonon Clémence Gbonon
Residência:
Admiradora dos pintores contemporâneos Lubaina Himid (1954–) e Walter Price (1989–), Clémence Gbonon está a desenvolver um estilo de pintura único no início da sua carreira, que reúne habilmente referências à cultura popular afro-americana e influências variadas da história da arte, desde Willem De Kooning (1904–1997) até Dana Schutz (1976–) e David Hammons (1943–). Nas suas obras, cria espaços liminares onde as psiques negras podem existir livremente.
Ao abordar a história e a consciência cultural através do prisma da raça, Clémence Gbonon encena interiores domésticos que acolhem corpos negros, oferecendo-se como refúgios para a profundidade fugidia das suas mentes. Ecoando as célebres palavras do escritor norte-americano James Baldwin, “arma-te ou prejudica-te”, Clémence Gbonon apela à criação abundante de espaços físicos e ficcionais de partilha, onde os corpos negros possam existir com toda a força das suas experiências pessoais e a beleza das suas complexidades.
Aïda Muluneh
Nascida em Addis Abeba em 1974, Muluneh formou-se na Howard University em Washington D.C com licenciada pelo Departamento de Comunicação com especialização em Cinema. Suas fotografias foram amplamente publicadas e podem ser encontradas nas coleções permanentes da Museu de Arte Moderna (MoMA), Museu Nacional de Arte Africana do Smithsonian, Hood Museu, Museu de Arte RISD e Museu de Arte Bíblica nos Estados Unidos.
António Ole
António Ole (n.1951) é uma das principais figuras da história dos desenvolvimentos artísticos em Angola e uma das mais ativas no panorama internacional da arte contemporânea entre os artistas africanos de língua portuguesa. O seu rico e diversificado universo visual está ligado à vívida intersecção da observação direta, da memória histórica, de referências de longo alcance e de questões contemporâneas prementes como a pobreza, a desigualdade, a migração, a corrupção e o desenvolvimento insustentável.
Benigno Mangovo
O trabalho de Benigno é uma representação metafórica de experiências pessoais e diversas características que compõem a experiência humana, como, relações interpessoais, medo, morte, solidão, memória, amor e sonhos.
Cassi Namoda
Cassi Namoda (n. 1988) é uma pintora cujo trabalho transfigura as mitologias culturais e narrativas históricas da vida na África pós-colonial, especialmente aquelas da terra natal da artista, Moçambique. As pinturas de Namoda são altamente elusivas, recorrendo a influências literárias, cinematográficas e arquitetónicas que capturam a amplitude do seu ponto de vista luso-africano específico.
Esther Mahlangu
Esther Mahlangu faz parte da comunidade Ndebele na região de Gauteng, localizada ao norte de Pretória. Esther Mahlangu é uma importante defensora dessa tradição. Desenha à mão, sem primeiro medir ou fazer um esboço, usando tintas vinílicas luminosas e de alto contraste, que conferem cores e padrões extraordinários aos seus murais. Embora à primeira vista sejam puramente abstratas, suas composições são construídas sobre um sistema inventivo de sinais e símbolos. Mahlangu é o primeiro artista Ndebele a transpor pinturas de murais para telas e a convenções de sua obra para uma escala maior.
Felix Shumba
Felix Shumba é um artista multidisciplinar cuja prática abrange desenho, pintura, vídeo, texto e instalação. Seu trabalho tenta desconstruir espaços (reais ou imaginários) – que ele descreve como Fold Fields Space (FFS). Estes são locais geralmente caracterizados e assombrados pela morte, trauma, tensão, contenção, terror psíquico, danos ecológicos e utilização das forças armadas como aparelho de controlo.
Gio Swaby
“O meu trabalho é em torno da exploração da identidade, mais especificamente, sobre as interseções da negritude e feminilidade. Interessa-me as maneiras sobre as quais essa identidade física pode servir como uma força positiva de conexão e proximidade, enquanto que se examina a relação imposta com a alteridade ao mesmo tempo.”
Helena Uambembe
Helena Uambembe é uma artista angola-sul-africana cuja obra interroga a relação diádica entre o político (política mundial) e o doméstico (política pessoal). Extraindo da história pessoal e familiar, Uambembe mapeia o espaço ideológico e íntimo criado pelos laços históricos e coloniais entre a história angolana, da África Austral e global.
Joana Choumali
Nascida em 1974, Choumali é uma artista visual/fotógrafa baseada em Abidjan, Costa do Marfim. Trabalha principalmente em retratos conceituais, técnica mista e fotografia documental. Grande parte de seu trabalho centra-se em África e no que ela, como africana, aprende sobre as inúmeras culturas ao seu redor.
Jeremy Demester
Kiluanji Kia Henda
Nascido em 1979, em Luanda (Angola), Kiluanji Kia Henda é um artista multidisciplinar que usa o humor e a narrativa visual para examinar a história colonial de Angola e propor novas possibilidades para o futuro. O seu trabalho foi apresentado na Bienal de Veneza, Bienal de São Paulo e Bienal de Gwangju, e sua série fotográfica Rusty Mirage (The City Skyline) (2013) foi adquirida pela Tate Modern em 2019.
Malebona Maphutse
Malebona Maphutse é uma artista visual baseada em Joanesburgo. Licenciou-se em Belas Artes na Universidade de Witwatersrand e frequenta o mestrado em Cinema na New York Film Academy. No seu corpo de trabalho, desafia as narrativas históricas através de meios heterogéneos, particularmente a pintura, a instalação, a impressão em linogravura e digital, assim como o videoarte.
Misheck Masamvu
Misheck Masamvu (n. 1980, Zimbábue) é amplamente considerado uma das figuras principais da escola de pintura de Harare. Formado na Alemanha, Masamvu continua a viver e trabalhar no Zimbábue, o que oferece uma rica inspiração para a sua pintura gestual. Oscilando entre o abstrato e o figurativo, Masamvu utiliza o ato de pintar para (re)pensar, (re)trabalhar e (re)imaginar o mundo e o nosso lugar dentro dele.
Mónica de Miranda
Nascida em 1976, Mónica de Miranda é uma artista portuguesa, que vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Mónica é artista e investigadora. Nascida no Porto (Portugal) de pais angolanos, ela descreve-se como uma artista que trabalha na diáspora. O Seu trabalho é baseado em temas de arqueologia urbana e geografias pessoais.
Osvaldo Ferreira
Osvaldo Ferreira (n. 1980, Angola), explora temáticas relacionadas com o quotidiano da sociedade angolana, evidenciando uma continuidade / descontinuidade intergeracional no que diz respeito às vivências sociais. Constituída maioritariamente por pintura, a sua obra integra frequentemente elementos cromáticos e materiais que remetem para a tradição têxtil africana de cores exuberantes.
René Tavares
René Tavares (n. 1983 em São Tomé e Príncipe) traduz em pintura e desenho, através de traços, linhas e manchas, uma síntese pessoal da sua própria identidade - sempre em processo “inacabado” - posicionando-se em constante movimento entre referências passadas e presentes.
Simphiwe Mbunyuza
Sofia Yala
A prática de Sofia Yala é uma exploração de material de arquivo e uma meditação sobre processos de produção de imagem, um processo constante de transformação. Nas palavras do artista, (é) "um esforço que nunca está completo". Trabalhando principalmente com fotografia e processos experimentais de produção de imagens como cianotipia, linguagem e som, o trabalho de Yala reflete as complexidades da identidade como um corpo diaspórico.
Yinka Shonibare
Através sua prática colorida e em diverentes materiais, Yinka Shonibare considera para o seu trabalho questões de pós-colonialismo e globalização e frequentemente faz referência ao distintivo tecido batik comum na Nigéria. "The African Library" é uma comemoração da luta pela independência nas antigas colônias europeias em todo o continente africano e celebra as conquistas feitas pelos africanos desde a libertação.
Ymane Chabi-Gara
Ymane Chabi-Gara é uma pintora francêsa nascida em 1986. Vive e trabalha em Montreuil. O isolamento, a solidão, o corpo em relação ao mundo e à condição de ser social são os temas principais das pinturas de Ymane Chabi-Gara. Representam indivíduos, sozinhos ou em pequenos grupos, em universos e situações que espelham a sua interioridade. Espaços domésticos e terrenos baldios industriais servem de suporte à narrativa, guiada por impressões formais e coloridas. A princípio, um desenho bem detalhado determina a estrutura da composição. Então a experiência da pintura, por si só, abre possibilidades sensíveis e pictóricas.
Yto Barrada
Baya
Baya Mahieddine, nascida Fatma Haddad em 1931, em Bordj El Kiffan, na Argélia, foi uma artista autodidata conhecida pelas suas pinturas vibrantes e oníricas. Órfã desde muito nova, foi criada pela avó e mais tarde apoiada por Marguerite Caminat, uma colecionadora de arte francesa que reconheceu o seu talento. Com apenas 16 anos, Baya realizou a sua primeira exposição individual em Paris, em 1947, recebendo elogios de figuras como André Breton e Pablo Picasso. O seu trabalho, marcado por cores intensas e representações fantásticas de mulheres, plantas e animais, reflete tanto o imaginário pessoal como a herança cultural argelina. Após uma pausa de cerca de dez anos dedicada à vida familiar, retomou a pintura nos anos 1960. Continuou a produzir e expor até à sua morte, em Blida, em 1998, deixando um legado que continua a inspirar artistas contemporâneos.
Clémence Gbonon
Admiradora dos pintores contemporâneos Lubaina Himid (1954–) e Walter Price (1989–), Clémence Gbonon está a desenvolver um estilo de pintura único no início da sua carreira, que reúne habilmente referências à cultura popular afro-americana e influências variadas da história da arte, desde Willem De Kooning (1904–1997) até Dana Schutz (1976–) e David Hammons (1943–). Nas suas obras, cria espaços liminares onde as psiques negras podem existir livremente. Ao abordar a história e a consciência cultural através do prisma da raça, Clémence Gbonon encena interiores domésticos que acolhem corpos negros, oferecendo-se como refúgios para a profundidade fugidia das suas mentes. Ecoando as célebres palavras do escritor norte-americano James Baldwin, “arma-te ou prejudica-te”, Clémence Gbonon apela à criação abundante de espaços físicos e ficcionais de partilha, onde os corpos negros possam existir com toda a força das suas experiências pessoais e a beleza das suas complexidades.
A Nesr Art Foundation é uma fundação de arte independente fundada em 2021 por Hiba e Wissam Nesr. Centra-se no apoio a artistas angolanos, e artistas do continente, através de uma plataforma de diálogo e intercâmbio em África e internacionalmente. A fundação oferece um espaço para pesquisa artística, produção e discurso crítico por meio de suas residências, coleções e projetos educacionais, centrados em um polo criativo localizado em Luanda, Angola.
Fundadores
Hiba e Wissam Nesr são filantrópicos e fundadores da Nesr Art Foundation; uma fundação nascida do desejo de apoiar a dinâmica comunidade criativa em Angola e promovê-la internacionalmente. A família Nesr está sediada em África há 40 anos e opera o maior grupo agroindustrial em Angola. Nos últimos dez anos, Hiba e Wissam concentraram seus esforços filantrópicos para promover educação de qualidade, fome zero, água potável e saneamento no país.
Gestor de Projeto
Edna Bettencourt
Comitê Artístico
Azu Nwagbogu Paula Nascimento Tandazani Dhlakama Thiago de Paula Souza
Conselho Consultivo
Diana Campbell N'Goné Fall Samy Ghiyati Hala Khayat Jozef Smets Suzana Sousa Mercedes Vilardell Nora Mansour